A Cadeia de Valor do Guaraná: A Continuidade dos Resíduos além das Cadeias Produtivas

A Cadeia de Valor do guaraná vai além da produção, criando oportunidades para integrar resíduos na economia circular e gerar novas fontes de renda e impacto social. O programa Olhos da Floresta, lançado em 2016 pela Coca-Cola Brasil em parceria com o Imaflora, é um exemplo de como essa cadeia pode ser transformada. Com mais de 500 produtores atendidos em 17 municípios do Amazonas, o programa promove a inclusão social, a geração de renda e o uso sustentável dos recursos naturais.

A parceria entre a Coca-Cola, o Imaflora e as comunidades, com a plataforma Aliados pela Água, coordenada pela GETF, tem transformado a realidade de produtores locais, com foco na gestão sustentável e na economia circular.

O programa tem impactado positivamente as comunidades locais, como a Comunidade São Pedro de Marajó, em Parintins, com capacitações e entrega de equipamentos que melhoram as condições de trabalho.

Comunidade São Pedro do Marajó-Parintins-Amazonas
Comunidade São Pedro do Marajó-Parintins-Amazonas

Transformando Resíduos em Oportunidades

Os resíduos do guaraná, como as cascas, sementes, galhos e folhas podem ser transformados em novos produtos sustentáveis, como biomassa, bioplástico e artesanatos. Esses produtos não apenas reduzem o impacto ambiental, mas também geram valor para as comunidades locais.

A Floresta Reversa entra como uma etapa importante no pós-produtivo dessa cadeia de valor. Ela propõe uma abordagem que vai além da simples gestão de resíduos. Com foco na economia circular, a Floresta Reversa busca garantir que todos os resíduos gerados pela atividade florestal sejam integrados novamente à cadeia produtiva. Assim, não apenas o guaraná, mas também suas cascas e seus derivados, podem ser transformados em produtos valiosos e sustentáveis.

Parcerias que Geram Impacto

A Floresta Reversa pode se tornar um exemplo de boas práticas para outras comunidades e regiões da Amazônia. Como o programa Olhos da Floresta, o modelo de parcerias colaborativas pode ser expandido para outras atividades e resíduos da floresta. Com o uso de tecnologias sustentáveis e a integração de modelos de negócio circulares, é possível criar um impacto profundo e duradouro tanto no aspecto social quanto ambiental.

Essas parcerias permitem a integração dos produtores locais, a capacitação de novos trabalhadores e a valorização de todos os componentes da floresta, garantindo que a sustentabilidade seja uma parte fundamental de cada processo. Além disso, a geração de novos produtos a partir dos resíduos da produção oferece aos agentes locais a oportunidade de diversificar suas fontes de renda e ampliar a capacidade econômica das comunidades.

A Floresta Reversa: Como um Agente de Transformação

Ela se torna um catalisador de mudanças, promovendo a inclusão social, diversificação de renda e a preservação ambiental, criando um modelo de sustentabilidade circular que pode ser replicado em outras regiões e setores da economia. Esse modelo de economia circular tem o potencial de replicar o sucesso do programa Olhos da Floresta em outras regiões, criando novas oportunidades de geração de valor nas comunidades locais e promovendo a sustentabilidade das florestas, essenciais para a preservação do meio ambiente.

Convidamos você a assistir ao vídeo do Programa Olhos da Floresta, que mostra a realidade dos produtores de guaraná da Comunidade São Pedro de Marajó, em Parintins-AM. Descubra como parcerias estratégicas estão fortalecendo a economia local, promovendo a inclusão social e garantindo um futuro mais sustentável para as famílias da região.

Fotografia – Camila Batista

Fonte:

Link: https://www.youtube.com/watch?v=DoYxbJ9kotM

Ficha Técnica:

Video: Matheus Santiago

Fotografia: Camila Batista

Edição: Hudson Barros

Coordenação de Comunicação: Dani Marques e Natália Lucas

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